Para quem gosta de caminhar, deixamos a sugestão de 11 percursos pedestres que podem preencher uma agradável semana de férias em contacto com a natureza e com o melhor que o Ribatejo tem para oferecer.
A Rede tem uma extensão de 100 km distribuídos por 11 itinerários. Com uma média de 9km por percurso, podem facilmente ser feitos em meio-dia, deixando tempo livre para visitar outros motivos de interesse e disfrutar da rica gastronomia e do comércio local.
São dez itinerários circulares e um linear. Os percursos podem ser feitos durante todo o ano mas é no outono e na primavera, beneficiando de temperaturas mais amenas, que o renovar da vida dá à paisagem uma paleta mais colorida pelas muitas flores, pelo canto das aves que aqui habitam ou os aromas das ervas selvagens que enchem o ar.
Localidade servida pela autoestrada A10, A13 e A1 tem estação central de camionagem. Em 1199, a fixação de colonos na margem sul do Tejo, conduziu ao surgimento da povoação que recebeu foral no ano de 1200 dado por D. Paio, mestre da Ordem de Calatrava e confirmado em 1218 por D. Sancho I. Localizada nas grandes lezírias do Tejo é conhecida pelas ganadarias e coudelarias de reconhecido valor e pela figura típica e corajosa que é o campino que com as suas vestes garridas dá especial colorido à lezíria e às festas tradicionais. Na gastronomia merece destaque o Cozido Bravo à Ribatejana, o Torricado, a Açorda de Sável, as Migas com Entrecosto ou Bacalhau e o Ensopado de Enguias, o Bolo Podre, e os pratos de arroz carolino das lezírias ribatejanas. É também zona importante na produção agrícola merecendo destaque o seu arroz carolino. Tesouro natural do concelho é uma parte do estuário do Tejo considerado uma das zonas húmidas mais importantes da Europa acolhendo anualmente milhares de aves que aqui passam o inverno longe dos rigores do norte europeu.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, está localizado no largo conhecido como Rocio do Moinho de Vento. Foi construído em 1644, quatro anos após a Restauração da Independência Nacional, por iniciativa de uma confraria local. Trata-se de um relativamente comum cruzeiro devocional composto por base e cruz latina, assente sobre pedestal qua- drangular de cinco degraus resguardado por adro murado, que lhe confere maior monumentalidade, o que reforça, ainda mais, o estatuto deste calvário como peça de maior alcance histórico-cultural da zona ribeirinha de Benavente, junto às margens do rio Sorraia.
Na Europa só foi conhecido depois da expedição de Alexandre Magno à Índia. Os árabes trouxeram-no para a Península Ibérica na altura da sua conquista em 711 mas foi no reinado de D. Dinis que surgem as primeiras referências escritas sobre a cultura do arroz, estando destinado somente à mesa dos ricos. No séc. XVIII foram dados incentivos à produção nas regiões dos estuários dos principais rios chegando ao Tejo no início do século XIX. Portugal tem mais de trinta mil hectares cultivados com arroz, produ- zindo anualmente cento e cinquenta mil toneladas, maioritariamente do tipo carolino, sendo o concelho de Benavente dos principais produtores.
Fundada em 1836 e nacionalizada em 1975, esta companhia de capitais exclusivamente públicos detém a maior exploração agro-pecuária e florestal de Portugal. Vinho, arroz, pecuária, olivais, cortiça derivados da floresta são explorados nesta empresa diretamente ou por rendeiros. Este bairro, localiza- do em Samora Correia, surgiu para satisfazer as necessidades de habitação dos trabalhadores da Companhia. Todo o casario é composto com casas de piso térreo, com telhado de duas águas, pintadas de amarelo, que lembram uma aldeia. Na calçada que acompanha todo o casario, são muitas as flores que dão cor ao lugar e alegram quem passa.